Calor só é calor porque vem do Inferno!

Já começo bem meu texto, PUTA QUE PAROLA. Que calor desgracento. Cara, fala sério, isso não foi inventado por Deus. Deus inventou o Sol, mas quem foi o filho da mãe que inventou a baixa umidade do ar??? Me avisa que eu vou até inferno pra achar esse viado e mandar ele esfriar o mundo. Não, não preciso ir pro inferno, acho que pelo calor eu já estou nele.

O calor é uma coisa quase que setimental. Quando você está nervoso com o 1º encontro, você começa a suar, transpirar mais que o normal, fica sem saber o que fazer. É a mesma coisa com o calor, você transpira como um porco velho, você fica sonso sem saber o que fazer. Tá tão quente, que neste momento to sentindo minha bochecha escorregando junto com o suor até o meu pescoço.

Calor é muito mais nojento que o frio. No calor sua pele vira uma panela depois de fritar um ovo. Pensa na panela bem engordurada, de escorregar os dedos, agora passe a mão no seu rosto e sinta essa mesma sensação. Viu como é nojento? No frio não, no frio todos somos mais limpos, mais cheirosos e mais bonitos.

Sim, mais bonitos. Vestimos aquelas roupas que nem sempre estamos acostumados, calça, bota, jaqueta com pelos de chinchila (você não, seu pobre, você vai usar sua jaqueta da Hard Rock falsificada mesmo), alguns ameaçam até uma touca e um cachecol, mas isso é um perigo. Você, gordinho, NADA de cachecol. Para o gordinho é um perigo usar este apetrecho, se você é um gordinho estilo Faustão, sem pescoço, NÃO USE, vai ficar a cara de um Boneco de Neve. Agora se você é um gordinho estiloso e com pescoço, pode usar que fica até mais charmoso, esconde a papada e te deixa com um ar, digamos, rico!

Porque o frio pra quem é rico é outra coisa, digamos que é o normal para eles. Imaginem o frio do Álvaro Garneiro. Ele acorda de manhã e olha pela sua sacada que o tempo está fechado e ameaça chover. Não faz nada de diferente, porque para o rico será SEMPRE frio. Ele tem ar-condicionado em qualquer lugar que esteja. Se não tem ar-condicionado, não é lugar para ele ir.

Agora o pobre tem que fazer festa no frio. Tira todas as roupas do armário. E quando eu digo todas é porque são todas. Pobre não tem costume de sentir frio, logo, não tem costume de comprar roupas de inverno. É a temperatura cair bastante para o desespero do pobre começar. Primeiro ele tem que arrumar a filharada. Começando do mais novo que é o que as roupas servem, porque usa as roupas que foram do seu irmão mais velho. Colocam o menino parecendo um embrulho de cesta básica. Se você o ver na rua acha que é um anão que está a venda. Bota 3 casacos no menino, uma toca, 2 meias e um sapato, além da calça. Além de parecer um anão, parece uma árvore de Natal. Pobre não tem dessa de não misturar cores. Parece que a meta do pobre é escandalizar, coloca uma calça laranja, um sapato azul e vermelho e a blusa é amarela, verde e magenta. Luxo total. Mas na hora de se vestir é que o pobre peca, porque as roupas de frio são velhas e não servem mais. O pobre aqui tem duas saídas: A) Sair com a jaqueta aberta, e a camisa de baixo ser maior e ficar aquela baranguice de camisa sobrando para baixo da jaqueta; ou B) colocar a camisa de dentro pra dentro da calça e fechar a jaqueta, se conseguir fechar, claro, mas ele não poderá fazer movimentos para os lados e muito menos para o alto. Dar sinal dentro do ônibus será a chance de todo mundo ver que sua blusa é curta, levantou levando a de baixo e por todo seu pneu a mostra.

Nossa, comecei falando de calor e terminei falando de pobre. Os dois sofrimentos em um só texto. Porque não basta sentir calor, quem nsace pra sofrer tem que sentir calor e ser pobre!

3 comments

Edu | 4 de setembro de 2009 às 17:00
Este comentário foi removido pelo autor.
Edu | 4 de setembro de 2009 às 17:00

Aprendi a tática das tags com a Carol Kalil!!!

Thomaz | 8 de outubro de 2009 às 23:14

meu ri pakas do teu texto primeira vez no blog mas posso dizer ganhou um leitor :D

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